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A REINVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE RECURSOS HUMANOS

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Paulo César dos Santos¹ A profissão de Gestor de Recursos Humanos é ainda muito jovem posto que até bem pouco tempo esse papel era desempenhado por Contadores e/ou Contabilistas encarregados de levantar a documentação de admissão e demissão de funcionários, folha de pagamento, benefícios previdenciários, gerir os recursos destinados aos sindicatos de trabalhadores. Em apertada síntese, era um cumpridor da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Muitas empresas, inclusive, sequer tinham um setor ou departamento dedicado a isso. Simplesmente enviava à Contabilidade a documentação para admissão ou demissão de trabalhadores e muitas dessas “contabilidades” eram terceirizadas, ou seja, não pisavam no “chão da fábrica” nem no “piso dos escritórios”. Eram alienígenas nas empresas, que cumpriam rotinas muitas vezes estressantes, sobretudo nas grandes empresas, nas grandes fábricas. O fenômeno de renovação das práticas de Recursos Humanos se dá ainda nos cursos de Administração de Emp

O Sinal da Cruz

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A palavra “sinal” é de muito uso na Sagrada Escritura. Seu significado transcende a inteligência humana: os milagres, os mistérios da nossa fé e o próprio dom da fé. Com referência à Cruz: sinal que indica a ação salvífica de que foi instrumento; sinal da maior prova do amor de Deus pela humanidade. Está presente, ostensivamente, no alto das cruzes das nossas igrejas, em monumento s, em muitos ambientes do nosso quotidiano. Muitas e muitas pessoas trazem-na consigo, seja como simples adereço, seja como expressão de fé. Há os que se sentem incomodados com sua presença nos edifícios públicos. Mas o grande sinal, o sol que jamais tem ocaso, é o próprio Jesus, “a imagem visível do Deus invisível.” (Cl 1,15) Para o evangelista João, é na Cruz que Jesus Cristo se diz glorificado. Nela, “o Verbo que se fez carne e habitou entre nós”, foi elevado da Terra, atraindo todos a si (Jo 12, 32) para que todos vejam até onde vai a maldade humana e vejam também até onde vai o amor de Deus pela humani

CÉFAS, A PEDRA

Dom Fernando Arêas Rifan* No domingo próximo, transferida do dia 29, celebraremos a solenidade de São Pedro, apóstolo escolhido por Jesus para ser seu vigário aqui na terra (“vigário”, o que faz as vezes de outro), seu representante e chefe da sua Igreja. Junto com São Paulo, o apóstolo dos gentios, ambos constituem as colunas da Igreja de Cristo. Pedro, a pedra, foi o fundador da Igreja de Roma. Paulo, com o chamado especial de Cristo, tornou-se o grande propagador do Evangelho no mundo pagão, fora da Judéia. Pedro se chamava Simão. Jesus lhe mudou o nome, significando sua missão, como é habitual nas Escrituras: “Tu és Simão, filho de João. Tu te chamarás Cefas! (que quer dizer Pedro - pedra)” (Jo 1, 42). Quando Simão fez a profissão de Fé na divindade de Jesus, este lhe disse: “Não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as forças do inferno não poderão vencê-la.

Coração de Jesus Paciente e Misericordioso

A espiritualidade e mística, do Sagrado Coração de Jesus, sempre configuram uma fonte e um manancial onde haurimos o amor puro, plenamente humano, cheio de ternura, compreensão e misericórdia. Escolhi este ano, para meditação, a invocação: “Coração de Jesus Paciente e Misericordioso”! Numa sociedade centrada na rapidação e velocidade de processos e busca de resultados, ser paciente para escutar, ver, compreender, é um grande sin al de misericórdia. Mais, tratar de não submeter os outros a nossos ritmos, idéias e preferências, mostra delicadeza e ternura de coração. Uma sociedade que se diz eficiente, mas elimina pessoas como problemas, e acredita que a discussão democrática, que envolve a todos uma perda de tempo, revela a falta de tolerância, respeito e empatia. Redes sociais tribalistas que, antes de tratar de entender com generosidade as falas e pensamentos dos outros, partem para a narrativa de ódio, etiquetando como inimigos os que não partilham a sua visão tornam a convivência

MARIA APRESENTADA NO EVANGELHO DE LUCAS

É maravilhosa a figura de Maria pintada por Lucas em seu Evangelho e nos Atos. Ele consegue fixar Maria entre as mulheres de seu tempo, com todas as suas dores, dúvidas, alegrias e cotidiano e ao mesmo tempo inseri-la no rol das matriarcas veterotestamentárias, como mulher forte, inteligente, sensível e fiel ao Verbo de Deus. A Maria lucana é uma mulher de uma fé madura - não em processo de amadurecimento como em Marcos, mas uma mulher firme em sua fé, em suas decisões, sobretudo no momento do anúncio, bem como uma mulher mãe de família, que zela pela sua casa, por seu esposo e por seu filho.  A teologia lucana dá, por meio de Maria, voz à mulher judia do primeiro século. Lucas revela Maria como a mulher que sabe ouvir, mas que também tem voz. Voz para indagar, voz para acatar, voz para aceitar ser a criatura mãe do seu Criador. Infelizmente a iconografia cristão representa Maria como uma mulher submissa, de olhos fixos no chão, arquétipo da mulher desenhada por São Paulo (Efésio 5,

A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA ESPIRITUAL NA VIDA DA IGREJA

É visível o confronto entre o que entendemos por Espiritualidade com o que entendemos como Teologia, como se uma excluísse a outra e não se pudesse se desenvolver uma Teologia Espiritual. Neste diapasão, necessário se faz que demonstremos a importância da Teologia Espiritual na vida da Igreja e da inexistência de um confronto entre esses dois conceitos que, antes, são, para nós, complementares, como demonstraremos. Entendemos Teologia como um discurso sobre Deus, entre tantos possíveis, enquanto entendemos como Espiritualidade a vivência íntima com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo e inspirados pela ação do Espírito Santo em nós, logo é-nos possível, sim, termos um “discurso sobre Deus” (teologia) perpassado por uma “vivência de intimidade orante com Deus” (Espiritualidade), ou seja, verbalizaríamos Teologia Espiritual como “um discurso sobre Deus vivenciado na intimidade orante com Deus, por intermédio de Jesus Cristo e inspirados pela ação do Espírito Santo de Deus”.

ORAÇÃO PELAS VÍTIMAS DAS CHUVAS NO RIO DE JANEIRO - BRASIL

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Oremos pelos nossos irmãos do Rio de Janeiro, vítimas das últimas chuvas, rezando o terço da Divina Misericórdia. Você pode usar o terço comum Invocação do Espírito Santo: Vinde, Espírito Santo, encher os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Oremos: Ó Deus, que instruís os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo espírito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. #Amém . Pai-Nosso Pai Nosso, que estais no Céu, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o Vosso Reino; seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no Céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém. Ave-Maria Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulh